sexta-feira, outubro 27

Crescimento

Cada pessoa nasce com uma altura geneticamente determinada, e pouco se pode fazer para modificá-la. No entanto, a má nutrição é responsável pelos défices de altura e de peso. Isto não quer dizer que a criança quanto mais comer mais cresce. O desejo de ver os nossos filhos altos e fortes levou a falsas ideias, como a de que quanto mais leite beber, mais alto será.

Mas se é verdade que o seu desenvolvimento ósseo exige uma ingestão diária de, pelo menos, meio litro de leite (ou o seu equivalente em produtos lácteos) até aos 18 anos, também é importante a vida saudável, o desporto, os jogos ao ar livre, evitar o sedentarismo, dormir pelo menos 8 horas diárias, seguir uma dieta equilibrada e receber afecto familiar.

As actuais condições de vida e a melhoria da alimentação tornaram possível que cada geração ultrapasse em média de 3 a 4 centímetros em relação à anterior. Não é possível saber a altura exacta do nosso filho, mas podemos aplicar uma fórmula simples para calcularmos a altura que potencialmente lhe corresponde. Para os meninos, somam-se as alturas do pai e da mãe. Ao número obtido juntam-se-lhe 13 centímetros e divide-se por 2. Para as meninas aplica-se a mesma operação, mas em lugar de se somar, subtraem-se-lhe esses 13 centímetros. O erro em ambos os casos pode ir até aos 8 centímetros, mais ou menos.

Contudo, é o pediatra quem deve esclarecer qualquer tipo de dúvida sobre o correcto crescimento do seu filho.


Fonte: revista Bebé d'Hoje

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