terça-feira, outubro 31

Histórias de África – Por que é que a girafa tem o pescoço comprido


Há muito, muito tempo, a girafa era um animal igual aos outros, com um pescoço de tamanho normal. Houve então uma terrível seca. Os animais comeram toda a erva que havia, até mesmo as ervas secas e duras, e andavam quilómetros para obter água para beber. Nestas condições, só os animais mais fortes ou espertos sobreviviam.

Um dia, a Girafa encontrou o seu amigo Rinoceronte. Estava muito calor e ambos percorriam muito lentamente o caminho que levava ao bebedouro mais próximo. E enquanto caminhavam, lamentavam-se.
- Ah, meu amigo – disse a Girafa – “vê só... Tantos animais a escavar o chão à procura de comida... Está tudo seco mas as acácias mantêm-se verdes”.
- Hum, hum – disse o Rinoceronte (que não era – e ainda não é – um grande falador).
- Seria tão bom – disse a Girafa – poder chegar aos ramos mais altos, às folhas tenras. Há muita comida mas não conseguimos lá chegar porque não conseguimos subir às árvores.

O Rinoceronte olhou para cima e concordou, abanando a cabeça:
- Talvez devêssemos ir falar como o Feiticeiro. Ele é sábio e poderoso.
- Que bela ideia! – disse a Girafa – Sabes onde fica a casa do Feiticeiro?
O Rinoceronte acenou afirmativamente e os dois amigos dirigiram-se para a casa do Feiticeiro, após matarem a sede no bebedouro mais próximo.

Depois de uma caminhada longa e cansativa, os dois amigos chegaram a casa do Feiticeiro e explicaram-lhe ao que vinham.
Depois de os ouvir, o Feiticeiro deu uma gargalhada e disse:
- Isso é muito fácil. Voltem amanhã ao meio-dia e eu dar-vos-ei uma erva mágica. Ela fará com que os vossos pescoços e as vossas pernas cresçam. Assim, poderão comer as folhas tenras das acácias.

No dia seguinte, só a Girafa chegou à cabana na hora marcada. O Rinoceronte, que não era lá muito esperto, encontrou um tufo de erva ainda verde e ficou tão contente que se esqueceu do compromisso.

Cansado de esperar pelo Rinoceronte, o Feiticeiro deu a erva mágica à Girafa e desapareceu. A Girafa comeu sozinha uma dose preparada para dois. Sentiu imediatamente uma sensação estranha nas suas pernas e pescoço e viu que o chão estava a afastar-se rapidamente. “Que engraçado!” - pensou a Girafa, que teve de fechar os olhos pois começava a sentir-se tonta. Passado algum tempo abriu lentamente os olhos. Como o mundo tinha mudado! As nuvens estavam mais perto e ela conseguia ver longe, muito longe. A Girafa olhou para as suas longas pernas, moveu o seu pescoço longo e gracioso e sorriu. À sua frente estava uma acácia bem verdinha... A Girafa deu dois passos e comeu as suas primeiras folhas de acácia.

Após terminar a sua refeição o Rinoceronte lembrou-se do compromisso e correu o mais depressa que pôde para a casa do Feiticeiro. Tarde demais. Quando lá chegou já a Girafa comia, regalada, as folhas da acácia.

Quando o feiticeiro lhe disse que já não havia mais ervas mágicas, o Rinoceronte ficou furioso, pois pensou que este o tinha enganado, não se apercebendo que fora o seu enorme atraso que o tinha prejudicado. Tão furioso ficou que perseguiu o Feiticeiro pela savana fora.

Diz-se que foi a partir desse dia que o Rinoceronte, zangado com todas as pessoas, as persegue sempre que as vê perto de si.

sexta-feira, outubro 27



Que dizer no
"Pão por Deus"


Ao pedir o "Pão por Deus", cantam-se as seguintes
cantilenas enquanto se anda de porta em porta
:

"Pão por Deus,
Fiel de Deus,
Bolinho no saco,
Andai com Deus."


Ou então:

"Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós
Para dar aos finados
Qu'estão mortos, enterrados
À porta daquela cruz

Truz! Truz! Truz!
A senhora que está lá dentro
Assentada num banquinho
Faz favor de s'alevantar
P´ra vir dar um tostãozinho."


Quando os donos da casa dão alguma coisa:

"Esta casa cheira a broa
Aqui mora gente boa.
Esta casa cheira a vinho
Aqui mora algum santinho."


Quando os donos da casa não dão nada:

"Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho
Esta casa cheira a unto
Aqui mora algum defunto."


Crescimento

Cada pessoa nasce com uma altura geneticamente determinada, e pouco se pode fazer para modificá-la. No entanto, a má nutrição é responsável pelos défices de altura e de peso. Isto não quer dizer que a criança quanto mais comer mais cresce. O desejo de ver os nossos filhos altos e fortes levou a falsas ideias, como a de que quanto mais leite beber, mais alto será.

Mas se é verdade que o seu desenvolvimento ósseo exige uma ingestão diária de, pelo menos, meio litro de leite (ou o seu equivalente em produtos lácteos) até aos 18 anos, também é importante a vida saudável, o desporto, os jogos ao ar livre, evitar o sedentarismo, dormir pelo menos 8 horas diárias, seguir uma dieta equilibrada e receber afecto familiar.

As actuais condições de vida e a melhoria da alimentação tornaram possível que cada geração ultrapasse em média de 3 a 4 centímetros em relação à anterior. Não é possível saber a altura exacta do nosso filho, mas podemos aplicar uma fórmula simples para calcularmos a altura que potencialmente lhe corresponde. Para os meninos, somam-se as alturas do pai e da mãe. Ao número obtido juntam-se-lhe 13 centímetros e divide-se por 2. Para as meninas aplica-se a mesma operação, mas em lugar de se somar, subtraem-se-lhe esses 13 centímetros. O erro em ambos os casos pode ir até aos 8 centímetros, mais ou menos.

Contudo, é o pediatra quem deve esclarecer qualquer tipo de dúvida sobre o correcto crescimento do seu filho.


Fonte: revista Bebé d'Hoje

quarta-feira, outubro 25




As Quatro Estações

Aprendi os cheiros

do alecrim e da hera
e ao azul do céu
chamei Primavera.


Encontrei um fruto

Na concha da mão
E à sede da água

dei um nome: Verão


Descobri o Sol

Com olhos de sono,
e à tristeza das folhas
dei o nome de Outono


Aprendi os modos

do bicho mais terno:

um cão de peluche

com frio do Inverno


Juntei as estações

com pés de magia

e à soma das quatro

chamei poesia.


José Jorge Letria,
O Pimpão

sábado, outubro 21




BUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!!







Ideias de meter MEDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Ideias Halloween










domingo, outubro 15



Receita da Marmelada

Trouxemos quatro quilos de marmelos, montámos uma cozinha na sala de aula e com a ajuda da professora fizemos duas paneladas de marmelada.

Deitámos em tigelas, tapámos com papel vegetal e colámos o rótulo desenhado pelas crianças. Com as cascas e as sementes cozidas vamos fazer geleia.


Ingredientes

1kg de marmelos e 1kg de açúcar.


Preparação

  • Descascam-se os marmelos, cortam-se aos cubos e pesam-se.
  • Mistura-se a mesma quantidade de marmelos com o açúcar e vai a ferver.
  • Deixa-se apurar muito bem e tritura-se. Em seguida distribui-se por tigelas e deixa-se ao sol a secar.
  • Cobre-se com rodelas de papel vegetal.

Bom Apetite!!!!

sábado, outubro 14

Esta técnica é fantástica! Experimentem...o resultado é espectacular!!!!!

You will need:
  • Bowl
  • Washing Up Liquid
  • Water
  • Paper
  • Food Colouring
  • Ink
This is quite a messy Art Attack so it's a good idea to ask before starting it.

Find a washing up bowl and squeeze a generous amount of washing up liquid into it.

Add in some cold water, roll up your sleeve and swish the water around to create plenty of bubbles.
Now you'll need some different coloured inks - or food colouring.
Dribble a few different colours onto the surface of the bubbles.

Here Neil is using red and green.

You need to work quite quickly so that the bubbles don't disappear!
Then take a piece of paper and press it gently onto the surface of the bubbles.
Remove the paper after a few seconds.

You'll be left with a beautiful pattern like this.
To do another print using different colours you'll need to mix up another batch of bubbles and use different inks or colourings.
You can mix all kinds of colours, and you'll always get a very different pattern.
These bubble prints have many uses.

You could use them as picture backgrounds...
...for silhouettes...
..or even for greeting cards, picture frames, and wrapping paper.

Try it yourself!